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  • Foto do escritorJefferson Rodrigues

Economia criativa hoje, economia criativa amanhã e economia criativa sempre.

Nessa minha primeira matéria para a coluna Jornalistas de Favela, vamos trocar uma ideia sobre a economia criativa e nem faz essa cara de Nazaré perdida que vai ser um papo supimpa e no final você vai sair igual a Rita Cadilac gritando "não mexe com a economia criativa, não".


O cenário globalizado vinha tendendo a comoditizar tudo, ou seja, estimulava a produção em larga escala, onde o principal diferencial era o preço, sem grandes preocupações com a personalização de produtos e serviços para clientes em geral. Só era personalizado o exclusivo, ou seja, produtos e serviços dos quais a grande maioria dos consumidores estavam excluídos do acesso. Marcas e grifes se tornaram ícones de uma minoria abastada seguindo essa lógica. Hoje, na contramão desta tendência, a criatividade utiliza dos aspectos intangíveis para valorizar um produto tangível. A criatividade está mudando a economia mundial, a sociedade e a vida de muitas pessoas e regiões ao redor do mundo, afinal, o que hoje, que estamos cientes da finitude dos recursos naturais, é mais abundante do que a criatividade? Para se ter uma ideia de sua potência, 2021 foi considerado pela ONU o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável.

O conceito de economia criativa diz respeito aos setores da economia que, através da criatividade, encontram oportunidade para agregar valor a produtos e serviços. Em resumo, podemos dizer que os agentes da economia criativa usam a criatividade como ponto de partida para gerar inovação e criar os diferenciais para seus empreendimentos.


Achou que essa perfeita definição de economia criativa era minha? Achou errado, quem enviou essa contribuição para nós foi a Ana Paula Cunha, planejadora financeira, especializada em economia criativa, articuladora do Movimento Campinas Criativa, líder local do Dia Mundial da Criatividade em Campinas (2020 e 2021), coordenadora do laboratório de impacto social da Casa Hacker e uma geminiana sempre preparada para conversar sobre boas comidas caseiras.

Posso apostar com você web leitore que quando apareceu o termo economia criativa os divertidamentes na sua cabeça começaram a gritar "MAS EU NÃO SOU CRIATIVE" e eu estou no meu local de fala para afirmar isso, pois os da minha cabeça por anos corriam e gritavam a mesma coisa.

Neste ano ao receber o convite da Ana para ser um dos 13 inspiradores do Dia Mundial da Criatividade, eu voltei para aquele pensamento que sempre me colocou em um lugar de menos criativo que todos ao meu redor e foi justamente essa conversa com a Sencei Ana que me fez mudar de ideia.

Aliás, o que é esse raio de criatividade? Segundo o dicionário, criatividade é qualidade ou característica de quem ou do que é criativo.

inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo etc.

Resumindo, ser criativo é uma habilidade de resolver problemas de um jeito diferente, por tanto a criatividade está presente no nosso dia a dia principalmente pra gente que é de quebrada, então nem vem com essa que vc não é criativo.


Para confirmar minha tese (como diria a grande pensadora contemporânea Jojo todinho), nossa equipe entrou em contato com a nossa parceira criativa Tayna melo, publicitária, produtora de conteúdo sobre criatividade no projeto Big Bag e comedora de açaí com confete colorido, que nos contou sua relação com a criatividade.


"Eu comecei a me interessar pelo assunto quando estava na faculdade e conforme estudava sobre, percebi que era uma ferramenta de transformação, mas que muita gente não tinha acesso a esse conhecimento. Moro na região do Campo Grande, na periferia, e percebia que tinha muita gente talentosa que se pudesse aprender sobre isso, conseguiria fazer coisas incríveis e ganhar dinheiro ou gerar impacto.


Ai pensei que a internet é um meio de comunicação super acessível e um ótimo canal pra compartilhar o conhecimento que eu tive a oportunidade de aprender e fazer chegar em uma galera gigante."


Tayna também contou como foi participar do dia mundial da criatividade: Eu fiquei feliz demais! Acompanho o evento faz tempo e me senti bem orgulhosa de fazer parte de uma iniciativa tão importante. Acredito mto no trabalho deles, porque é uma forma de reforçar a importância da criatividade pro individual e para o coletivo.


Agora que estamos todos na mesma página, conta pra gente quais os exemplos de economia criativa que você tem visto por aí e não esqueça de acompanhar o projeto jornalistas de favela.



SERVIÇO

Ana Paula Cunha: https://instagram.com/anacunha.consultora

Tayna Melo: https://instagram.com/canalbiigbag

Dia Mundial da Criatividade: https://instagram.com/worldcreativityday

Meu insta: https://instagram.com/souojeff

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